Temos duas glândulas supra-renais situadas logo acima de cada um dos rins. São glândulas pequenas mas muito importantes para o funcionamento do nosso organismo. Elas produzem hormônios como o cortisol, a aldosterona, a testosterona, a adrenalina, entre outros.

Nódulos adrenais são mais frequentes com o avançar da idade e é muito comum o diagnóstico ao acaso, por exemplo, ao realizar uma tomografia solicitada para investigar um problema renal. A grande maioria desses nódulos são benignos. Tumores de supra-renal são raros, porém com sintomatologia exuberante e consequências graves se não diagnosticados e tratados com a devida urgência. Podem produzir hormônios e, nesses casos, destaca-se principalmente a produção exagerada de hormônios masculinos, cujo quadro clínico costuma ser exuberante nas mulheres, com engrossamento de voz e aumento exagerado de pelos.

Cabe ao endocrinologista a investigação desses nódulos, realizada através de exames de imagem como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética, além de exames laboratoriais. O tratamento varia conforme a etiologia, mas na grande maioria dos casos consiste apenas em acompanhamento evolutivo, sendo necessária cirurgia apenas em alguns casos específicos, como naqueles com características suspeitas para malignidade.

Outras afecções que acometem a glândula são a síndrome de cushing, feocromocitoma, hipraldosteronismo primário e insuficiência adrenal.